sexta-feira, 16 de abril de 2010

Caiacada Varzinha (Lagoa dos Patos) - Pimenta (Lagoa do Casamento) - 11 de abril

Mais uma caiacada num belo domingo de sol! Germano, Leonardo e eu continuaríamos contornando a Lagoa dos Patos e desta vez com uma novidade: o Evânder remaria conosco num caiaque emprestado pelo Germano.
Combinamos às 8h30 nas bóias da estrada de Itapuã. Encontramos o Germano, em seu carro, ainda na Aparício Borges e seguimos juntos até as bóias, que ficam bem na entrada da estradinha que leva à Viamão. O Evânder, de bicicleta, viria por essa estradinha, pois mora em Viamão. Chegamos nas bóias às 8h30 em ponto (foi o que o Leonardo disse porque eu vinha "babando" no carro e continuei sonolenta por um bom tempo ainda). Esperamos o Evânder até 8h45 e seguimos adiante, na esperança de encontrá-lo pelo caminho, já em direção ao camping da Varzinha.

Saindo de casa. Foto do Leonardo

Enquanto esperávamos pelo Evânder, só desci do carro para bater a foto acima (tentativa fracassada de pegar as bóias no fundo) e voltei para o carro para cochilar mais um pouco. Nem percebi que havíamos entrado na estrada errada. Ao invés de entrarmos na estrada da Varzinha, que fica um pouco mais adiante das bóias, entramos na de Viamão. Fui acordando aos poucos e, lá pelas tantas, comentei com o Leonardo que achava que não era aquela a estrada da Varzinha. O erro foi confirmado ao perguntarmos para umas pessoas, que passavam de carro, e aconselharam que seguísssemos sempre à direita para chegarmos na Varzinha. Foi o que fizemos, encontramos a estrada da Varzinha, mas não encontramos o Evânder, que mandou uma mensagem por celular avisando que estava nos aguardando no sítio de uma amigo dele, que fica na estrada da Varzinha. Naquela região o sinal para celular varia muito, sendo inexistente muitas vezes por isso, a mensagem dele só chegou 45 minutos depois de enviada. Como já estávamos quase no camping, largamos os caiaques lá e Leonardo e eu voltamos para encontrar Evânder e sua bicicleta. Germano ficou cuidando os caiaques. Ainda bem que eu havia levado o jornal de domingo, que é bem grosso! Ele teve tempo de sobra para ler e reler o jornal.
Encontramos o sítio, a bicicleta e dois simpáticos bezerrinhos cuidando da bici. Gritei pelo Evânder diversas vezes e nada! Fotografei os filhotes, gritei mais um pouco até que o Leonardo resolveu fazer o mesmo. Em seguida, ouvimos a resposta do Evânder vindo de longe e seguimos em direção ao camping da Varzinha. Acho, que eu grito muito baixo...


Que carinha mais meiga!


Mas a remada ainda não começa com a nossa chegada no camping da Varzinha, ainda tínhamos que deixar um carro no camping do Pimenta, onde chegaríamos no final da remada. Germano foi no carro dele e eu levei a Parati do Leonardo, que ficou no Pimenta, enquanto Leonardo e Evânder ficaram na Varzinha arrumando as tralhas nos caiaques. Foram 16 Km até o camping do Pimenta, por uma estrada esburacada e com areia fofa. Voltamos, Germano e eu no carro dele, mais 16Km para finalmente, começarmos a remada. Isso só aconteceu ao meio-dia!
Quindim Precioso aguardando ansiosamente, a hora de entrar na água no camping da Varzinha.
Finalmente estavam os quatro caiaques dentro da água! Remamos alguns metros e Germano voltou para buscar algo que havia esquecido. Leonardo, Evânder e eu seguimos devagarito, parando de vez em quando para ver se Germano já vinha atrás.
O tempo estava excelente! Sol, pouco vento e poucas ondas! E nada do Germano!
Leonardo, que remava mais à frente, encontrou uma "ilha" de juncos e chegou a dar duas voltas na ilhota. Evânder e eu remávamos mais devagar e Evânder comentava que o caiaque em que ele estava, era um pouco incômodo pois não tinha apoio para as costas. E nada do Germano!Voltando de carro, do camping do Pimenta para o da Varzinha, vi uma queimada num campo. Pelo que pude perceber, aquela região é tomada por fazendas de arroz e gado e o fogo era no campo de uma dessas fazendas. Logo que começamos a remada, avistamos a fumaça, que estava bem mais alta do que eu tinha visto na estrada. E nada do Germano!
Leonardo constatou que era bem rasinho na ilha de juncos e Evânder não resistiu e desceu do caiaque para esticar as pernas. Isso me fez pensar que não seria uma remada muito confortável para ele. Aquele tipo de caiaque, "sit on top" (espero ter acertado o nome!), com certeza não é o ideal para remadas mais longas. E apareceu o Germano na água! Nos alcançou e agora, tínhamos novamente quatro caiaques na água.
A paisagem naquela região é plana com muitos campos para pasto. Seguidamente nos deparamos com o gado bem na beirinha da água. É engraçado porque quando eles percebem a nossa presença ficam olhando fixo na nossa direção, seguindo o olhar até nos perder de vista. Cheguei bem pertinho de um grupo que estava bem na beirinha da água. Não sabia se o olhar deles era de curiosidade ou medo, mas na dúvida, me afastei, pois imaginei alguns deles, mais corajosos, entrando na lagoa atrás de mim. Eu e minha fértil imaginação...
Como começamos a remada bem tarde, a fome bateu logo e começamos a procurar uma prainha para aportar e montar o pic-nic. Germano, que estava na frente, foi quem encontrou a tal prainha.
Evânder no começo da remada.

Ondas pequenas. Ufa!


Onde há fumaça, há fogo.

Evânder brincou que ia mais rápido correndo dentro da água.

Foto do Leonardo
Foto do Leonardo

Foto do Leonardo

Olhares curiosos.
Chegando na prainha do almoço.

Leonardo foi ver o que tinha mais adiante.

Leonardo seguiu um pouco mais, procurando por um arroio que teria mais adiante. Não tinha muita sombra naquela prainha, as árvores eram baixas e muitas, espinhentas. Acabei cortando o dedo tirando uns galhos onde pretendia estender a toalha. Eu mesma tentei fotografar o dedo machucado, sem sucesso. Até o Leonardo pegar a máquina para fotografar para mim, o sangue escorreu e formou um coração. Bom, pelo menos foi o que eu vi...
Normalmente, Leonardo e eu ( de carona) levamos o fogareiro e preparamos uma massinha ou alguma comida liofilizada, o que já foi motivo de gozação em outras remadas, pois os remadores com quem costumamos sair, sempre levam lanche frio. Na caiacada pela lagoa Itapeva já deixamos o fogareiro de lado e levamos sanduíche e desta vez, caprichamos no lanche frio, levando pastéis (de carne, que eu não comi, queijo e legumes, que só eu comi...) e batatinhas assadas. Também levamos um bolinho e chá. Para a nossa surpresa, Germano tirou do caiaque um fogareiro novinho em folha, e várias massinhas instantâneas. Nosso almoço foi um verdadeiro banquete! E de sobremesa ainda teve a mariola de procedência duvidosa, que Evânder levou.


Foto do Leonardo. O sangue é meu.


Foto do Leonardo

Montando o pic-nic. Foto do Leonardo

Germano, orgulhoso de seu fogareiro.

Foto do Leonardo


Germano e os lambaris.

Meus pés e os lambaris.

Depois do almoço, alguns fizeram test-drive com os caiaques alheios. Leonardo deu uma voltinha no caiaque que Evânder estava usando. Eu fiz o mesmo e Evânder andou, primeiro no Opium do Germano depois, pegou o "Ilegal" do Leonardo. Foi muito cômico! Ele mal saiu do lugar e já fez a volta, abandonado o caiaque num banco de areia. É que o caiaque oceânico do Leonardo é bem estreito, sendo difícil manter o equilíbrio e Evânder argumentou que não queria virar porque a máquina fotográfica e o gps estavam presos ao caiaque. Mas os dois equipamentos são à prova d'água...

Leonardo testando o "sit on top" do Germano.

Tronco seco com as raízes bem firmes na areia.


Evânder testando o caiaque do Germano.



Foto do Leonardo

1- Evânder entrando no caiaque do Leonardo.

2- Evânder se equilibrando no caiaque do Leonardo.


3-Evânder abandonando o caiaque do Leonardo.


4-Caiaque abandonado.

Depois das brincadeiras voltamos a remar. Como sempre, depois do almoço aumenta o vento e, consequentemente, as ondas. Leonardo demorou um pouco mais para retomar a remada porque ficou fotografando os lambaris embaixo d'água, mas logo nos alcançou. Eu e Leonardo remamos mais próximo da praia, enquanto Germano e Evânder foram mais para o meio da lagoa. Eu segui pela beira porque queria ver o que era o ponto que víamos há um tempão e o Leonardo perguntou se não seria um barco. Não era, era um "sugador". Não sei como se chama esse negócio que tira água das lagoas para abastecer as plantações. À medida que ia me aproximando do "sugador" vi uma garrafa pet boiando. Ainda estava longe dela e comecei a praguejar, xingando todas as gerações da pessoa que não colocou aquela garrafa no lixo e, por algum motivo foi parar na lagoa. Logo vi outra garrafa e continuei e aumentei meus xingamentos. Ao me aproximar da garrafa percebi que elas estavam sendo usadas como bóia, presas a uma rede. Bem que tava estranhando que elas não saíam do lugar.

Leonardo fotografando lambaris.


O "sugador".

A pet-bóia


Biguás voando baixo na frente do Leonardo.

Um arroio no meio dos juncos.

Cerca com arame farpado dentro da lagoa.

Os biguás que estavam nos moirões da cerca de arame farpado fugindo com a nossa aproximação.


Gaivotas







A paisagem nesta região não muda muito. Os menos observadores poderiam achar até monótona, mas a presença de diferentes espécies de aves, peixes e até tartarugas não me deixam pensar assim. Foi a primeira vez que vi uma tartaruga nadando longe da margem. Pena, que elas se assustam e mergulham rapidamente. Nem dá tempo para um click.
Depois de um longo trecho sem praia de areias branquinhas, só juncos e pequenos barrancos verdes, fizemos um pit-stop numa longa extensão de areia onde várias gaivotas descansavam e procuravam comida. Um pequeno banco de areia, bem próximo a praia, estava todo pintado de cáca das gaivotas.
A prainha é muito bonita, uma longa extensão de areia branquinha tomada por pegadas de aves, de diferentes tamanhos, de lagartos, bovinos claro, e nenhuma pegada humana. A presença humana é quase inexistente ali. Muito raramente deve aparecer algum peão das fazendas ou alguns remadores e navegadores. Fiquei impressionada com as pegadas dos lagartos, nunca teria percebido que aquilo seria a pegada de um lagarto. Achei que alguém tinha feito risquinhos no meio das pegadas.




Banco de areia pintado de cácas de gaivotas.


Eu e o Quindim.
Germano procurando a Ponta do Abreu.
Lagoa de um lado, fazenda do outro.


Pegadas de diferentes tamanhos.
Pegadas de lagarto.




Pegadas humanas: sujeira na beira da praia.
Depois de um pequeno tour por aquela simpática prainha, voltamos para a lagoa, agora com mais vento, o sol começando a baixar e ficando mais friozinho.
Nosso destino final era o camping do Pimenta, na Lagoa do Casamento, onde ficou a Parati do Leonardo, mas à medida em que nos encaminhamos para o final da jornada e o cansaço vai tomando conta, procuramos qualquer coisa que indique que estamos chegando no ponto final. Neste caso, queríamos encontrar a Ponta do Abreu e, qualquer ponta de junco que avistávamos podia ser, ou desejávamos que fosse, pois assim que passássemos essa ponta estaríamos entrando na Lagoa do Casamento.
Mais algumas braçadas e algumas pontas de juncos depois, Germano, que andava bem mais a frente, aportou numa prainha e veio lagoa à dentro ao nosso encontro, oferecendo bananas. Foi muito engraçada a cena, ele vindo na direção dos caiaques , caminhando dentro da água com bananas na mão.
Essa parada foi boa porque o Evânder, o hipotérmico, estava com frio. Tadinho, ele fica com água dentro do caiaque, ou seja, o tempo todo molhado e o vento estava aumentando, não tinha como não sentir frio, mas por causa disso, apelidamos, ou melhor, acho que ele mesmo se apelidou de hipotérmico.
Desta praia podemos avistar o marco geodésico. Leonardo ficou eufórico ao avistá-lo de longe.
Esse pit-stop foi super rápido, pois estava ficando friozinho.

Os morros de Itapuã ao fundo.


Foto do Leonardo

Lááá longe, o marco geodésico.

Evânder colocando o casaco.
Mais algumas remadas e chegamos no "marcos", como passamos a chamar o marco geodésico. Leonardo foi o primeiro a chegar na praia e descer do caiaque. Eu cheguei logo atrás dele, mas não gostei do local onde ele desembarcou, um barranquinho com um piso um tanto estranho para colocar os pés, e segui um pouco mais onde tinha uma prainha com areia branca. Achamos que todos desceriam pela última vez antes do destino final, mas Germano e Evânder passaram reto, sem tomar conhecimento do "marcos".
Eu e Leonardo caminhamos até ele e tiramos bastante fotos. Logo que falaram do marco geodésico, eu não fazia a menor ideia de que se tratava. Até fiquei surpresa com a empolgação do Leonardo com o tal "marcos". Ele me explicou rapidamente o que era uma marco geodésico e também pesquisei um pouco na internet para saber mais.

"A posição de uma estação geodésica serve como referência precisa a diversos projetos da engenharia - construções de estradas, pontes, barragens, etc, mapeamento, geofísica, pesquisas científicas, dentre outros." Fonte: http://www.ibge.gov.br/
Leonardo marcando o "marcos" no gps.

Germano e Evânder resolveram seguir adiante.

Leonardo rumo ao marco geodésico

Quindim estacionado e Germano e Evânder passando reto pelo "marcos"



"O marco geodésico é um ponto cujas coordenadas planimétricas e altimétricas são altamente precisos.""Qualquer "marco geodésico", para ser usado como origem de um referenciamento geodésico deve estar homologado pelo IBGE e deve estar integrado ao SGB - Sistema Geodésico Brasileiro. Fonte: http://www.ibge.gov.br/


"Geodésia é a ciência que se ocupa da determinação da forma, das dimensões e do campo de gravidade da Terra." Fonte: http://www.ibge.gov.br/




Visto o "marcos" seguimos para a parte final da remada. Eu estava começando a ficar preocupada com o horário. Imaginei que o Germano não tivesse parado no marco por causa disso também, e tratei de "montar" no Quindim Precioso e começar a remar logo. Só gritei para o Leonardo "não vou esperar ninguém!" e fui remando na frente. É que Leonardo rema bem mais rápido que eu então, para não atrasar muito, saí na frente. Ficamos um bom tempinho fotografando no marco e fiquei pensando se ainda alcançaríamos Germano e Evânder.
Em seguida chegamos no encontro das lagoas, na Ponta do Abreu, e nem sinal dos gurizes. Leonardo conferiu o gps e falou que teríamos que remar pouco mais de 5 Km para cruzar a Lagoa do Casamento até o camping do Pimenta isso, se o camping fosse onde pensávamos. Quem conhecia o camping era o Germano, eu tinha ido lá pela manhã para deixar o carro, mas não cheguei a ir até a beira da lagoa. A casa da administração do camping, onde ficou o carro, fica longe da beira da lagoa e como estávamos com pressa, não me preocupei em olhar a praia, até porque, imaginei que Germano conhecia e que ele estaria conosco na chegada. Duplo engano: Germano não estava conosco na chegada e também não conhecia o camping visto da lagoa.
Começamos a remar e me assustei com o tamanho das ondas que pegavam o caiaque de lado. O sol se pondo, as ondas levando o caiaque para a esquerda sendo que tínhamos que ir para a direita. Fui ficando nervosa e "liguei o turbo" para chegar na praia antes da noite. A ideia de remar no escuro me apavorava e com ondas... nossa! Que terror! Leonardo dizia para eu curtir o belo por-do-sol que estava do nosso lado, mas eu só pensava em chegar na praia. E Leonardo filmava e fotografava tranquilamente, e eu remava feito uma louca, com todo o fôlego possível para chegar logo no camping. Foram 5 Km de "pura emoção"! Eu não sei como o Leonardo me aguentou. Enquanto remava, pensava que Germano e Evânder, que deveriam chegar antes de nós, estariam na beira da praia para nos mostrar onde era o camping. Chegamos na praia junto com a noite, algumas pessoas na beira da praia se preparavam para pescar, perguntamos se ali era o camping, a resposta foi positiva. Fiquei intrigada, me perguntando por quê Germano e Evânder não estavam ali para nos recepcionar. Assim que desci do caiaque e comecei a ser devorada pelos mosquitos, tive a resposta: porque eles não haviam chegado ainda! Chegaram logo depois de nós ainda. Eles vieram costeando a praia e Leonardo e eu cruzamos a lagoa. Chegamos no camping às 19hs e ainda tínhamos que buscar o carro do Germano no camping da Varzinha.
Com todas idas e vindas, deixar o Evânder em Viamão, Leonardo e eu paramos para fazer um lanche, chegamos em casa à meia-noite, sujos, cansados, com sono e cheios de picadas de mosquitos.
Apesar dos desencontros e contratempos foi uma bela caiacada! Em quase todas as remadas acontece alguma coisa, alguma dificuldade, que me faz pensar na hora "o que é que eu estou fazendo aqui?" No final de todas elas, fico feliz por ter feito e vencido o obstáculo que me assustava. Leonardo, obrigada e desculpa por ter ficado tão estressada nos últimos 5 km. Prometo tentar me controlar na próxima vez e curtir o pôr-do-sol ou as estrelas...
Ah, remamos 21,591 Km no dia.
Foto do Leonardo

Sol se pondo, noite chegando...que medo! Foto do Leonardo

Foto do Leonardo

Foto do Leonardo

Foto do Leonardo

2 comentários:

  1. Parabéns pelo belo relato de nossa caiacada e as fotos estão muito bonitas, com o brilho do belo sol daquele dia. Só queria acrescentar, se me permite, o Pontal do Abreu é a ponta de terra que avança para as águas e determina a divisa das lagoas dos Patos e a do Casamento. Pensava em avistá-lo porque logo depois do pontal seria a virada para esquerda(N)a caminho do camping do Pimenta (Camping Lagoa do Casamento). Eu e o Evânder entramos pelo sangão e esperamos por vocês na ponta da ilha e depois paramos de novo em terra, próximo da antena, para colocar saia que as ondas estavam quase passando por cima do meu caiaque - no caiaque do Evânder passava dentro,heheheh Mas valeu em experiência, pela caiacada e os desencontros?, que desencontros? Vamos de novo.....

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