domingo, 24 de junho de 2012

Caiacada no rio Camaquã e Lagoa dos Patos - segundo dia - 6 de maio de 2012

Depois de uma noite de sono para recarregar a bateria, acordamos cedo, tomamos café, juntamos as tralhas e tratamos de colocar os caiaques na água para passarmos pela Lagoa dos Patos sem ondas. 
Logo que amanheceu, o sol nos deu bom dia e se escondeu em seguida, voltando vez que outra no meio das nuvens.
A lagoa estava tranquila, sem vento, sem ondas, como eu gosto!

Esta região do Delta do Camaquã me surpreendeu pelas várias prainhas existentes que nos obrigavam a fazer um rápido pit-stop. Não sei como é em épocas de cheia, mas acredito que, uma que outra praia deva resistir, principalmente na Lagoa dos Patos.

Outra prainha, outra paradinha.

A transparência da água na lagoa foi um dos grandes atrativos desta remada. 

Pena que não estava quente o suficiente para um banho.
Remamos por alguns canais de ligação entre o rio e a lagoa. 



Passamos por muitos galhos e árvores encalhadas nas praias. Árvores enormes trazidas pelas águas nas cheias.


Leonardo, Maria Helena e Trieste no duplo, e Hélio.


Última parada antes do almoço, uma ponta de areia maravilhosa! Ótimo local para um futuro acampamento.

Local do almoço, uma "floresta"de eucaliptos e uma prainha com dóceis, famintos e divertidos lambaris.


Leonardo filmando seu Pedro alimentar os lambaris logo na chegada.

Logo após o almoço, mais uma parada numa prainha que o seu Pedro queria nos mostrar.
Todos ficaram admirados com o tamanho da raiz de um eucalipto tombado.
Como parte da raiz permaneceu na terra, a árvore continua viva e verde.

Voltando para a água para começarmos a última parte da remada.
A remada acabava na balsa e a expectativa era ver a casa, quase ao lado do atracadouro da balsa, onde Garibaldi teria morado ou apenas terminado a construção de dois lanchões utilizados na Revolução Farroupilha. Faltaram informações mais precisas sobre isso, mas ficou a certeza de que a região é rica em beleza e em história. Falta a valorização. Valorização desta memória e desta riqueza natural. 

"Na Pacheca existem outros lugares históricos: a Fazenda da Tapera, sesmaria dos Centenos; a da Barra, próximo ao atracadouro da balsa que passa para a ilha de Santo Antônio. Ali tem o local da primeira casa de D. Antônia Gonçalves da Silva, irmã de Bento Gonçalves. A fazenda chegou a ter 500 empregados na década de 20.
Quando Garibaldi chegou à Sesmaria do Brejo, também de propriedade de D. Antônia, já encontrou dois lanchões em construção, sob a orientação do norte-americano John Griggs. Nos galpões da velha charqueada o governo republicano mandou construir o seu estaleiro. No final da Revolução Farroupilha, bento Gonçalves se recolheu à Estância do Cristal, então em Camaquã." Fonte: http://www.camaqua.rs.gov.br/110/11025007.asp

Leonardo passando pela casa onde morou ou passou Giuseppe Garibaldi.
O trecho a ser remado no domingo era menor do que sábado, o que nos permitiu as várias paradas e uma verdadeira remada de contemplação! Ainda chegamos cedo na balsa onde o amigo do seu Pedro já nos esperava com a namorada e a super Rural. 

Os melhores amigos sempre por perto!
Mais uma bela remada! Esta, com uma pitada extra de emoção. Emoção por ver tanta beleza natural e saber que passamos por um local tão rico de história! Natureza e história, duas riquezas em extinção.

Um comentário:

  1. COMO faço para chegar ate ai,se eu sair de porto alegre,teria que passar pela Pacheca para chegar ate essa lagoa???gersonanselmini@gmail.com

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